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garras

adunco | adj.

Em forma de garra....


uncinado | adj.

Que é curvo como as garras de uma ave de rapina....


onico- | elem. de comp.

Exprime a noção de unha (ex.: onicofagia)....


Aplica-se quando se reconhece numa obra de arte ou de ciência o cunho de um grande mestre....


Com grande esforço, energia ou vontade (ex.: defender-se unguibus et rostro); equivalente a "com unhas e dentes"....


gadanho | n. m.

Utensílio composto por um cabo longo e direito que termina com uma lâmina larga disposta perpendicularmente, um pouco curva na ponta, usado para segar ervas de pasto ou feno....


cururu | n. m.

Designação comum a vários pequenos roedores de corpo cilíndrico, cabeça grande, orelhas muito pequenas, pescoço e cauda curtos, com garras fortes e compridas e cerdas rijas nas patas....


jarra | n. f. | n. m.

Vaso de porcelana ou vidro para flores ou ornato....


cingideira | n. f.

Cada um dos dedos do meio da garra das aves de rapina....


grampa | n. f.

Instrumento para apertar, por meio de roscas ou parafusos....


pipídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de anfíbios anuros de corpo largo, achatado e hidrodinâmico, patas traseiras com membranas interdigitais completas e garras, desprovidos de língua e de pálpebras móveis, que habitam regiões tropicais da América Central, da América do Sul e da África subsaariana....


sanco | n. m.

Perna da ave, desde a garra até à junta da coxa....


megaloniquídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos megaloniquídeos....


grifa | n. f.

Unha comprida, curva e afiada....


rapace | adj. 2 g. | n. m.

Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).


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