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fuzis

fulgente | adj. 2 g.

Que fulge (como relâmpago ou o fuzil)....


fuzilada | n. f.

Descarga de muitas espingardas....


fuzilão | n. m.

O mesmo que fuzilhão....


fuzilaria | n. f.

Descarga de muitas espingardas....


fuzileiro | n. m.

Soldado armado de fuzil ou espingarda....


fuzilhão | n. m.

Peça metálica da fivela, a que se prende cinto, correia ou afim....


isca | n. f. | interj.

Alimento que se põe no anzol, para atrair o peixe....


petanisco | n. m.

Petisco ou fuzil com que se fere lume....


petisco | n. m.

Comida muito apetitosa....


rifle | n. m.

Arma de fogo, portátil, composta de um tubo ou cano metálico longo montado numa coronha, geralmente de madeira, para apoiar no ombro....


lazarina | n. f.

Arma de fuzil, comprida, de pequeno calibre e de carregar pela boca....


espingarda | n. f.

Arma de fogo, portátil, composta de um tubo ou cano metálico longo montado numa coronha, geralmente de madeira, para apoiar no ombro....


feridor | adj. | n. m.

Que fere....


fúsel | adj. n. m.

Diz-se de ou óleo que é produzido a partir da fermentação alcoólica e tem usos industriais (ex.: o bagaço e o óleo fúsel são subprodutos da cana-de-açúcar; estimaram a produção de 2,5 litros de fúsel por cada 1000 litros de álcool)....


reiuna | adj. f. n. f.

Diz-se de ou espingarda curta e de fuzil, hoje em desuso....


chaira | n. f.

Peça cilíndrica de aço em que se afiam facas....


raiuna | n. f.

Espingarda de fuzil, curta e grossa....


petiscar | v. tr. e intr.

Comer petisco....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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