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fulguras

fulgurado | adj.

Deslumbrado (pelo fulgor de relâmpagos intensos)....


fulgurância | n. f.

Qualidade daquilo que é fulgurante....


afuzilar | v. tr. | v. intr.

Fuzilar....


arrelampar | v. tr. | v. intr.

Fulgurar como relâmpago; faiscar....


brilhar | v. intr.

Emitir brilho....


luciluzir | v. intr.

Brilhar com luz trémula ou vacilante....


lustrar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: lustrar os metais)....


luzir | v. intr. | v. tr. e intr.

Emitir brilho....


prefulgurar | v. intr.

Brilhar muito, fulgurar intensamente....


relampaguear | v. intr.

Produzir-se um ou mais relâmpagos....


relampejar | v. intr.

Produzir-se um ou mais relâmpagos....


tremeluzir | v. intr.

Brilhar com luz trémula ou vacilante....


coruscar | v. intr. | v. tr.

Projectar fulgor súbito e breve (ex.: as pedras dos anéis coruscavam)....


fulgural | adj. 2 g.

Do raio ou a ele relativo (com relação ao seu fulgor)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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