PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

fueiro

chazeiro | n. m.

Cada uma das peças laterais do carro em que estão os buracos para os fueiros....


cheda | n. f.

Cada uma das tábuas laterais de um carro de bois em que estão os buracos para os fueiros....


limão | n. m.

Peça lateral do leito do carro de tracção animal, na qual encaixam os fueiros....


enfueirada | n. f.

Carga de uma carroça ou carro cheio até aos fueiros....


angarela | n. f.

Conjunto de fueiros com que se ampara a carrada de palha ou feno....


brevião | n. m.

Peça horizontal do carro de tracção animal onde se fixam os fueiros....


engarela | n. f.

Peça que se põe na cheda, e é formada por dois fueiros e duas travessas....


fugueiro | n. m.

O mesmo que fueiro....


espartão | n. m.

Tecido de esparto que, encostado aos fueiros de um carro de tracção animal, retém a carrada ou a carga....


fueirada | n. f.

Pancada com fueiro....


fueiro | n. m.

Cada um dos paus que se erguem nos lados do leito do carro de bois ou de atrelado....


brocha | n. f.

Corda que, de fueiro em fueiro, os vai impedindo de se abrirem para o lado de fora com o peso da carga no carro de bois....


vergueiro | n. m. | adj.

Vergasta; vara; fueiro....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas