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franjar

fimbrado | adj.

Fimbriado; franjado....


franjado | adj.

Guarnecido de franja....


almiazar | n. m.

Véu com franjas para enfeite de altares....


beira | n. f.

Faixa de terra junto a uma extensão de água....


melena | n. f.

Cabelo desgrenhado ou volumoso. (Mais usado no plural.)...


macramê | n. m.

Trabalho têxtil manual, feito de linha entrelaçada para formar nós e desenhos, terminando geralmente em franjas....


careto | n. m. | adj.

Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]...


desfiado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Desfeito em fios....


marrafa | n. f.

Cabelo que cobre a testa, total ou parcialmente, na sua largura....


alamia | n. f.

Franja do jaez....


cadilho | n. m.

Fio para prender ou amarrar qualquer coisa....


esparavel | n. m.

Rede que se arremessa de lanço....


frontaleira | n. f.

Sanefa ou franja do frontal do altar....


franja | n. f. | n. f. pl.

Obra de passamanaria constituída por fios, torcidos ou não, para guarnecer peças de vestuário, estofos, etc....


franjeira | n. f.

Mulher que faz franjas....


macramé | n. m.

Trabalho têxtil manual, feito de linha entrelaçada para formar nós e desenhos, terminando geralmente em franjas....


patágio | n. m.

Membrana ou prega de pele entre os membros anteriores e posteriores de certos animais, usada para voar ou planar....


dragona | n. f.

Peça na ombreira do uniforme militar (ex.: dragona franjada; dragonas refulgentes)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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