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forneira

fornalheiro | n. m.

Indivíduo que alimenta a fornalha de uma caldeira de destilação....


forneira | n. f.

Dona ou encarregada de um forno....


poia | n. f.

Bola ou pão chato que o dono de uma fornada dá, como retribuição, ao forneiro ou forneira....


fornejar | v. intr.

Exercer o mister de forneiro ou forneira....


forneiro | n. m. | adj. n. m.

Dono de um forno....


Ave passeriforme (Furnarius cinnamomeus) da família dos furnariídeos....


amassa-barro | n. m.

Ave brasileira que faz o ninho com barro....


Ave passeriforme (Furnarius longirostris) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Furnarius minor) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Furnarius rufus) da família dos furnariídeos que faz o ninho com barro....


Ave passeriforme (Seiurus aurocapilla) da família dos parulídeos....


Ave passeriforme (Furnarius cristatus) da família dos furnariídeos....


forneirinha | n. f.

Pequeno pássaro dentirrostro (Troglodytes troglodytes), da família dos trogloditídeos, com cerca de 10 centímetros de comprimento, de cor acastanhada ou arruivada, com pequenas listras negras horizontais nas asas e cauda, corpo arredondado e compacto, cauda pequena e arrebitada, comportamento vivaz e canto melódico....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.


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