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fono-

Estudo da voz, da audição e dos distúrbios associados....


foniatria | n. f.

Estudo da voz, da fonação e dos distúrbios associados....


fonastenia | n. f.

Dificuldade de emitir sons e debilidade na voz....


fonofobia | n. f.

Medo de falar em voz alta....


fonografia | n. f.

Representação dos sons das palavras....


fonólito | n. m.

Rocha vulcânica que contém microcristais e que emite um som especial, quando percutida por um corpo duro....


fonologia | n. f.

Parte da linguística que estuda o sistema dos sons de uma língua....


fonospasmo | n. m.

Espasmo ou convulsão que acompanha a emissão de voz....


fonogenia | n. f.

Qualidade do que é fonogénico....


fonónimo | n. m.

Palavra que corresponde a uma onomatopeia....


fono | n. m.

Auscultador do telefone....


homofonógrafo | adj. n. m.

Diz-se de ou palavra que, tendo origem diferente, se escreve e se pronuncia da mesma forma que outra (ex.: lima [ferramenta] e lima [fruto] são palavras homofonógrafas)....


Especialista em fonoaudiologia ou ao estudo da voz, da audição e dos distúrbios associados....


Especialista em fonoaudiologia ou ao estudo da voz, da audição e dos distúrbios associados....


fono- | elem. de comp.

Exprime a noção de som (ex.: fonografia; fonospasmo)....


-fono | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de som (ex.: cordófono)....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).

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