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favos

alveoliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de alvéolo ou de favo....


favado | adj.

Que tem buracos semelhantes a favos....


alveário | n. m.

Cavidade natural ou construção que serve de habitação a um grupo de abelhas e onde elas produzem cera e mel....


melgueira | n. f.

Cortiço com favos de mel....


melificador | n. m.

Vaso em que se aquecem os favos para soltarem o mel....


tripofobia | n. f.

Aversão patológica a buracos, geralmente pequenos e em padrões semelhantes aos dos favos de mel, dos corais ou das esponjas....


tripofóbico | adj. n. m.

Que ou quem sofre de tripofobia ou de aversão patológica a buracos, geralmente pequenos e em padrões semelhantes aos dos favos de mel, dos corais ou das esponjas....


cera | n. f.

Substância que constitui os favos da colmeia....


favoso | adj.

Cuja superfície está cheia de alvéolos ou pequenas cavidades (falando-se de órgãos vegetais)....


castrar | v. tr.

Colher o mel, tirando apenas parte dos favos (ex.: castrar as colmeias)....


crestar | v. tr.

Colher o mel de (colmeias, tirando apenas parte dos favos)....


favo | n. m.

Alvéolo de cera em que a abelha deposita o mel....


estinhar | v. tr. | v. intr.

Tirar a lagarta chamada tinha dos cortiços e favos....


gofre | n. m.

Bolo feito de massa que é tostada entre duas placas eléctricas que lhe imprimem relevo....


mel | n. m.

Substância espessa e doce, amarelada ou acastanhada, produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e armazenado nos favos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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