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fatiga

estrompado | adj.

Cansado; fatigado; rebentado; deteriorado....


fatigante | adj. 2 g.

Que causa cansaço, fadiga (ex.: treino fatigante)....


rendido | adj.

Fatigado; prostrado, humilhado; submisso....


caminhador | adj. n. m.

Que ou o que caminha muito sem se fatigar....


fatigador | adj. n. m.

Que ou aquele que fatiga....


fatiga | n. f.

Cansaço que resulta de um esforço qualquer (ex.: fatiga física; fatiga mental)....


fadiga | n. f.

Cansaço que resulta de um esforço qualquer (ex.: fadiga física; fadiga mental)....


dado | adj. | det. indef. | n. m. | prep.

Diz-se do cavalo que, depois de fatigado, fica obediente ao cavaleiro....


afadigar | v. tr. e pron. | v. pron.

Causar ou sentir fadiga ou cansaço....


afalcoar | v. intr.

Sentir-se fatigado; interromper a marcha, em consequência de cansaço....


arrasar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fatigar, extenuar....


cansar | v. tr. | v. intr. e pron.

Causar cansaço....


desunhar | v. tr. | v. pron.

Fazer andar muito; fatigar....


estancar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr. e pron.

Impedir ou deixar de correr, de fluir ou de manar, geralmente um líquido (ex.: estancar a hemorragia; o sangue estancou)....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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