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férrea

beiradeiro | n. m.

Pequeno negociante das margens das linhas férreas....


férrea | n. f.

Utensílio culinário de ferro usado para queimar ou crestar a superfície do leite-creme....


canelão | n. m. | adj.

Prática que consistia em agredir os caloiros à canelada quando passavam a Porta Férrea, que dava acesso ao recinto da Universidade de Coimbra....


Estação onde se entroncam duas ou mais linhas férreas....


ramal | n. m.

Estrada, linha férrea ou caminho secundário que entronca noutro principal....


traçado | adj. | n. m.

Trajectória de estrada ou linha férrea....


guarda-chaves | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa responsável pela manobra das chaves nos desvios ou entroncamentos das linhas férreas....


jeque | n. m.

Peça componente dos desvios das linhas férreas....


cabeçote | n. m.

Viga dotada de tampões de choque e colocada no fim de uma linha férrea para impedir que as composições ultrapassem o limite dos carris....


ferra | n. f.

Acto ou efeito de ferrar animais....


semáforo | n. m.

Poste ou sinal nas linhas férreas, com farol e hastes móveis, para indicar aos maquinistas se a via está ou não livre....


vagoneta | n. f.

Pequeno vagão descoberto, geralmente em forma de pirâmide invertida, montado sobre rodas e empregado nas linhas férreas para conduzir entulho para os aterros, materiais de construção, etc....


estrada | n. f.

Caminho geralmente alcatroado ou empedrado que vai de um ponto a outro, onde podem transitar veículos, pessoas ou animais (ex.: seguiram por uma estrada de terra)....


eclisse | n. m.

Barra metálica aparafusada, usada para ligar dois carris sucessivos numa via férrea....


eclissa | n. f.

Barra metálica aparafusada, usada para ligar dois carris sucessivos numa via férrea....


ferrovia | n. f.

Via de comunicação formada por carris e onde circulam comboios ou afins....


fárreo | adj. | n. m.

De farro ou a ele relativo....



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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