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expedira

ad patres | loc.

Usa-se nas expressões ir ad patres, morrer; expedir ad patres, mandar para o outro mundo....


bandeirismo | n. m.

Conjunto de factos referentes à época das bandeiras ou de expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


dataria | n. f.

Repartição da Cúria Romana onde se expedem e se cobram as graças concedidas pela mesma....


Oficial da Cúria romana que solicita a expedição das bulas, breves, etc....


expedida | n. f.

Licença para sair ou expedir....


expediência | n. f.

Expedição; desembaraço; actividade; despacho....


escrivão | n. m.

Oficial público que escreve e expede os autos judiciais....


Tribunal da Cúria romana onde se examinam os casos reservados ao papa e se expedem, em nome deste, bulas, dispensas, etc....


provisão | n. f.

Acto ou efeito de prover....


fúlguro | adj. | n. m. pl.

O mesmo que fulgurante....


postagem | n. f.

Acto ou efeito de enviar pelo correio, de postar (ex.: despesas de postagem)....


Conjunto de factos referentes à época das bandeiras ou de expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


caravela | n. f.

Embarcação de velas latinas que servia nas primeiras expedições marítimas dos portugueses....


cruzada | n. f.

Expedição guerreira para libertar Jerusalém do poder dos muçulmanos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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