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cruzada

A forma cruzadapode ser [feminino singular de cruzadocruzado], [feminino singular particípio passado de cruzarcruzar] ou [nome feminino].

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cruzadacruzada
( cru·za·da

cru·za·da

)


nome feminino

1. Expedição guerreira para libertar Jerusalém do poder dos muçulmanos.

2. [Por extensão] [Por extensão] Expedição de católicos contra não católicos.

3. [Figurado] [Figurado] Esforços em favor de uma ideia generosa.

4. Parte do primeiro estômago dos ruminantes.

5. Operação de cruzar os fios no fabrico dos tecidos de seda.

etimologiaOrigem etimológica: cruz + -ada.
cruzado1cruzado1
( cru·za·do

cru·za·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se cruzou.

2. Posto em forma de cruz (ex.: tábuas cruzadas).

3. Que se cruza mutuamente com outro (ex.: pernas cruzadas). = TRAÇADO

4. Proveniente de raças que se cruzam.

5. Que se atravessou (ex.: mares cruzados).

6. Que tem dois traços oblíquos, para que só possa ser depositado (ex.: cheque cruzado). = TRAÇADO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de cruzar.
cruzado2cruzado2
( cru·za·do

cru·za·do

)


nome masculino

1. Homem que tomava parte numa cruzada.

2. [História] [História] Designação comum a várias antigas moedas portuguesas de ouro ou prata.

3. [Economia] [Economia] Antiga unidade monetária do Brasil, de 1986 a 1989, que substituiu o cruzeiro.

etimologiaOrigem etimológica: cruz + -ado.
cruzarcruzar
( cru·zar

cru·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dispor em forma de cruz.

2. Atravessar, cortar.

3. Sulcar o mar em direcções diversas.

4. Passar através de; penetrar.

5. Acasalar (animais de diferentes raças).


verbo intransitivo

6. Andar em cruzeiro.

7. Formar cruz.

8. Passar (um por outro) em direcções opostas.

9. Atingir (a asa) o desenvolvimento necessário para voar.


verbo pronominal

10. Formar cruz.

cruzadacruzada

Auxiliares de tradução

Traduzir "cruzada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.