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eternar

eviterno | adj.

Que há-de durar sem fim....


eternal | adj. 2 g.

Que não teve princípio nem há-de ter fim....


imarcescível | adj. 2 g.

Que não murcha; que está sempre viçoso (ex.: rosas imarcescíveis)....


infindo | adj.

Sem fim; infinito....


intemporal | adj. 2 g.

Que não muda ao longo do tempo....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


perpétuo | adj.

Contínuo; ininterrupto....


Palavras de Santo Agostinho, admirando a paciência imutável de Deus perante os crimes do mundo; diz-se também do papado....


alogiano | n. m.

Membro de uma seita que negava a Jesus a qualidade de Verbo eterno....


beatitude | n. f.

Felicidade completa ou eterna....


padre | n. m.

Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja....


perdição | n. f.

Acto de perder ou perder-se....


saldunes | n. m. pl.

Aqueles que, entre os Gálios, faziam juramento de eterna amizade, marchando para o combate ligados por uma corrente, porque nem a morte os devia separar....


hussita | n. 2 g.

Pessoa sectária das doutrinas religiosas de João Huss, as quais sustentavam que as obras boas eram indiferentes para a salvação eterna....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de esclarecer a dúvida seguinte: o predicado de uma frase pode ou não conter outros elementos como complementos directo e indirecto, circunstanciais, atributo, predicativo do sujeito? Pelo que leio na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e em outras parece que sim, mas surgiram dúvidas sobre o assunto na minha escola.
O predicado é um conceito complexo. No entanto, e especialmente quando é o ensino e a explicitação da língua o que está em causa, é necessário definir conceitos operatórios. Assim, pode dizer-se que o predicado é constituído pelo verbo e pelos constituintes que dele dependem (por oposição aos constituintes que dependem da frase), correspondendo ao sintagma verbal. Por esta ordem de ideias, o complemento directo e o complemento indirecto pertencerão necessariamente ao predicado (ex.: ele ouviu um disco; o gato gostou da refeição; o aluno entregou o trabalho ao professor), assim como o predicativo do sujeito (ex.: a mãe está doente), o predicativo do complemento directo (ex.: o grupo achou a proposta interessante) ou o predicativo do complemento indirecto (ex.: ela chamou incompetente ao colega).

Segundo o Dicionário Terminológico, o predicado é uma “função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal e pelos modificadores do grupo verbal”, sendo que o grupo verbal é constituído pelo verbo e pelos seus complementos obrigatórios. Este dicionário, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, visa contribuir para a discussão e resolução de problemas científicos e pedagógicos, pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.


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