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estufo

abafo | n. m.

Acto de abafar....


caldeiro | n. m. | adj.

Vaso para tirar água dos poços....


lampantana | n. f.

Estufado de ovelha, feito com vinho e geralmente cozinhado em caçoila de barro, de preferência em forno a lenha....


invernadoiro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


nispo | n. m.

Pedaço de carne cortado da perna do animal (ex.: nispo de vitela; nispo estufado)....


níspero | n. m.

Pedaço de carne cortado da perna do animal (ex.: nispo de vitela; nispo estufado)....


invernáculo | n. m.

Lugar para abrigar plantas durante o Inverno....


efeito | n. m.

O que resulta de uma causa (ex.: efeitos colaterais)....


hibernáculo | n. m.

Lugar para abrigar plantas durante o Inverno....


invernadouro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


jabá | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


estufadeira | n. f.

Recipiente próprio para fazer estufados....


estufado | adj. | n. m.

Que se estufou....


estufagem | n. f.

Acto ou efeito de estufar....


estufim | n. m.

Redoma de vidro para cobrir plantas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber como se denomina um período de cinco meses de cada ano.
Nos dicionários e vocabulários por nós consultados não encontrámos atestada nenhuma palavra que corresponda ao significado pretendido. No entanto, há um conjunto de palavras, derivadas directamente do latim, que designam períodos de x meses (cf. bimestre, trimestre, quadrimestre, semestre, septimestre, decemestre), pelo que, pela mesma lógica, é possível utilizar para um período de cinco meses a palavra quinquemestre (do latim quinquemestris, -e), que, apesar de não estar dicionarizada, respeita a mesma adaptação ao português das palavras acima referidas (note-se que quinque- é um elemento composicional que forma outras palavras em português, como quinquecelular ou quinquídio).

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