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estrados

colchão | n. m.

Espécie de grande almofada basteada que ocupa a superfície da cama por cima do estrado....


jangada | n. f.

Paus que se juntam uns aos outros, em forma de estrado, para flutuar na água....


ringue | n. m.

Estrado elevado, geralmente cercado de cordas, usado para combates de boxe, de luta livre, etc....


supedâneo | n. m.

Banco que se coloca debaixo dos pés....


tablado | n. m.

Palco dos teatros improvisados....


tímele | n. f.

Nos teatros gregos, estrado, adiante do proscénio, donde os músicos dirigiam as evoluções dos coros....


trilho | n. m.

Estrado ou cilindro de madeira com dentes de ferro, geralmente puxado por gado, com que se debulham os cereais na eira....


coreto | n. m.

Pequeno coro....


tarima | n. f.

Estrado alcatifado debaixo de dossel....


tarimba | n. f.

Estrado alto de madeira onde dormiam os soldados nos quartéis e postos da guarda....


camila | n. f.

Mesa, geralmente redonda, dotada de uma abertura no estrado inferior para colocar uma braseira....


cadaste | n. m.

Peça da popa, na extremidade da quilha, em que assentam as dobradiças do leme ou onde fica a abertura para a hélice....


longarina | n. f.

Cada uma das vigas longitudinais em que assenta uma armação ou estrutura, como o tabuleiro de uma ponte, o mecanismo de uma locomotiva, o estrado de um automóvel, etc., por oposição a transversina....


essa | n. f.

Estrado onde se coloca o caixão do cadáver durante as cerimónias fúnebres....


sommier | n. m.

Estrado revestido de tecido onde assenta o colchão....


somiê | n. m.

Estrado revestido de tecido onde assenta o colchão....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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