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esteva

chaquiço | n. m.

Parte inferior das giestas, estevas e outras plantas, compreendendo a raiz e parte do caule....


charneca | n. f.

Terreno coberto de giestas, estevas, etc....


gândara | n. f.

Terreno arenoso em que apenas cresce tojo, esteva, etc....


ládano | n. m.

Goma-resina proveniente de algumas estevas....


pútega | n. f.

Fruto da esteva....


xara | n. f.

Seta de pau tostado ao fogo....


carapinha | n. f.

Ovário da esteva, depois de caídas as pétalas....


esteva | n. f.

Rabiça do arado ou da charrua....


esteval | n. m.

Lugar em que crescem estevas....


estevão | n. m.

Variedade de esteva, arbustiva....


esteveira | n. f.

Lugar onde crescem estevas....


cistácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas cujo tipo é a esteva....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Esteva....


arcal | n. m.

Espécie de esteva....


esteva | n. f.

Planta arbustiva (Cistus ladanifer), da família das cistáceas, de flores grandes e brancas, que segrega uma resina aromática, o ládano, empregada em perfumaria e em farmácia como sedativo....


estevar | v. intr.

Dirigir o arado....


cisto | n. m.

Tumor cujo conteúdo é líquido ou semilíquido....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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