PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

espinhos

Designativo da planta que tem os frutos cobertos de espinhos....


inerme | adj. 2 g.

Diz-se dos animais que não têm órgãos de defesa e das plantas que não têm espinhos ou acúleos....


ouriçado | adj.

Que tem espinhos como o ouriço....


espiniforme | adj. 2 g.

Que tem forma de espinho (ex.: tubérculo espiniforme)....


ecce homo | loc.

Palavras de Pôncio Pilatos enquanto apresentava ao povo Cristo coroado de espinhos....


abrolho | n. m. | n. m. pl.

Planta herbácea rasteira (Tribulus terrestris) da família das zigofiláceas, com flores amarelas e frutos espinhosos....


imperador | n. m.

Peixe teleósteo da família dos bericídeos (Beryx decadactylus), de corpo lateralmente espalmado e cor rosada ou avermelhada, com espinhos nas barbatanas e olhos grandes....


ouriço | n. m.

Invólucro espinhoso de alguns frutos....


bericídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de peixes teleósteos com espinhos nas barbatanas e olhos grandes, a que pertence o imperador....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas