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espadanados

espadanado | adj.

Que sai como espadana; juncado de espadanas....


canavoura | n. f.

Planta de folhas semelhantes às da espadana....


espadana | n. f.

Objecto que tem forma de espada....


gladíolo | n. m.

Designação dada a várias espécies de plantas iridáceas do género Gladiolus....


espadanelo | n. m.

Planta tifácea ou esparganiácea....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


espadanar | v. tr. | v. intr.

Juncar de espadanas (ou de outras plantas)....


juncar | v. tr.

Cobrir com juncos, espadanas, etc....


espadâneo | adj.

Que é semelhante à folha da espadana....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela....


Planta monocotiledónea, da família das iridáceas, de flores com perianto róseo....


espadanal | n. m. | adj. 2 g.

Lugar onde crescem espadanas....


estoque | n. m.

Arma branca, comprida e direita, cujo fio não é cortante por ser destinada a ferir apenas com a ponta, que geralmente tem por bainha uma bengala oca....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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