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esmaltarei

Que tem guizo de esmalte diferente do esmalte do animal....


anielado | adj.

Esmaltado com nielo....


bicado | adj.

Diz-se da ave que tem o bico de esmalte diferente do esmalte do corpo....


coleirado | adj.

Diz-se do animal que tem uma coleira de cor diferente à do resto do corpo....


Diz-se da figura que, entrando noutra transparente, tem um esmalte na parte entrada e outro na que sobressai....


esmaltado | adj.

Coberto de esmalte; ornado de esmalte....


membrado | adj.

Diz-se das aves representadas nos escudos com pernas de esmalte diferente do corpo....


dédalo | n. m. | adj.

Lugar em que os caminhos estão dispostos de modo que é fácil perder-se neles....


dentina | n. f.

Marfim ou esmalte dos dentes....


lacreada | n. f.

Espécie de ornamento com esmalte, pintura ou verniz de lacre da Índia....


nigelo | n. m.

Esmalte negro....


brica | n. f.

Quadrado de esmalte diferente no canto esquerdo do chefe....


carnação | n. f.

Cor natural da carne humana....


odontoma | n. m.

Tumor coberto com uma parte do esmalte do dente em que se forma....


nielo | n. m.

Esmalte negro....


nigelagem | n. f.

Arte de gravar em metal com esmalte preto....


contrafaixa | n. f.

Faixa dividida em duas, de diferente esmalte, nos brasões....


esmaltagem | n. f.

Acto ou efeito de esmaltar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Com o novo acordo ortográfico, como fica o verbo "prover" na terceira pessoa do plural no presente do indicativo? "proveem" (assim como ver -> veem) ou "provêem"?
Segundo o ponto 7.º da base IX do Acordo Ortográfico de 1990, as formas verbais terminadas em -êem deixam de ser acentuadas. É o caso da terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver, que perde o acento circunflexo (vêem -> veem), dos verbos que se conjugam pelo mesmo paradigma (como antever, circunver, desprover, entrever, prever, prover, rever) e também dos verbos crer, ler e seus derivados (crêem -> creem, treslêem -> tresleem). Esta alteração aplica-se também à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar (dêem -> deem) e aos seus derivados (como antedar, desdar, redar, satisdar).

O conjugador online do FLiP pode ser uma ajuda a considerar nestes casos de dúvida. Funciona para português europeu e para português do Brasil, em ambos os casos com e sem o novo Acordo Ortográfico.


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