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escurecias

fumado | adj.

Que sofreu a acção do fumo....


melasmo | n. m.

Mancha escura na pele, geralmente associada a pessoas idosas....


persiana | n. f.

Conjunto de lâminas de madeira, metal ou plástico, que se põe nas janelas ou portas para escurecer o espaço interior....


fotocromia | n. f.

Capacidade de escurecer ou mudar de cor, de forma reversível, pela acção da luz....


fotocromismo | n. m.

Capacidade de escurecer ou mudar de cor, de forma reversível, pela acção da luz....


chuvento | adj. | n. m.

Em que há chuva (ex.: noite chuventa)....


necrose | n. f.

Morte das células de um tecido ou de um órgão (ex.: necrose óssea)....


estore | n. m.

Cortina móvel para janelas ou carruagens....


tapa-sol | n. m.

Conjunto de lâminas de madeira, metal ou plástico, que se põe nas janelas ou portas para escurecer o espaço interior....


oclusão | n. f.

Acto ou efeito de ocluir....


bronzeamento | n. m.

Acto ou efeito de bronzear ou de se bronzear....


viochene | n. m.

Substância usada para escurecer a madeira, conferindo-lhe um tom semelhante ao da madeira de carvalho....


portada | n. f.

Porta grande, geralmente com ornatos....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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