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escoado

escoado | adj.

Enxuto de carnes, magro....


arruela | n. f.

Chapa redonda que se mete na cavilha ou no parafuso, para distribuir a pressão....


defluxão | n. f.

Acto ou efeito de defluir....


defluxo | n. m.

Inflamação catarral da membrana mucosa das fossas nasais, com corrimento de humor aquoso....


delta | n. m.

Quarta letra do alfabeto grego (δ, Δ) correspondente ao D do alfabeto latino....


escoa | n. f.

Peça que fortifica o cavername....


escoadeira | n. f.

Cano que leva a água da salina para o mar....


escoante | adj. 2 g. | n. m.

Inclinação dada ao escoadouro....


ouviela | n. f.

Vala para escoamento das águas dos terrenos....


trincanis | n. m.

Cada uma das peças de madeira ou ferro que correm ao longo do navio para escoamento das águas....


reologia | n. f.

Estudo mecânico da deformação e do movimento da matéria, nomeadamente a elasticidade, o escoamento, a plasticidade ou a viscosidade....


efluxo | n. m.

Escoamento de um líquido para fora de uma cavidade....


ajaja | n. f.

Buraco na quilha dos barcos de pesca, para escoamento da água....


anel | n. m.

Objecto circular, geralmente de matéria dura, que serve para prender qualquer coisa....


efluxão | n. f.

Aborto logo nos primeiros dias da gravidez....


drainagem | n. f.

Escoamento das águas dos terrenos alagadiços, por meio de tubos especiais e subterrâneos, valas ou fossos....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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