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erigem

padroado | n. m.

Direito de patrono (adquirido por quem funda, erige ou dota)....


barbacã | n. f.

Obra de fortificação avançada, geralmente erigida sobre uma porta ou ponte de acesso, que protegia a entrada de uma cidade ou castelo medieval....


padrão | n. m.

Lápide ou coluna com inscrição ou com armas reais, geralmente para assinalar uma presença (ex.: o navegador português Diogo Cão colocou padrões na costa sudoeste africana)....


erecção | n. f.

Acto ou efeito de erigir ou de erguer....


cenotáfio | n. m.

Monumento sepulcral erigido em memória de um morto sepultado noutra parte....


essa | n. f.

Estrado onde se coloca o caixão do cadáver durante as cerimónias fúnebres....


erector | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que erige....


erigido | adj.

Que se erigiu ou construiu (ex.: o programa visa recuperar o património erigido)....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....


erigir | v. tr. | v. pron.

Erguer a prumo....


erguer | v. tr. | v. pron.

Levantar o que está caído ou pousado....


eligir | v. tr.

Nivelamento dos alicerces, feito um pouco abaixo do nível do solo ao longo das fachadas, como referência para toda a construção....


pelourinho | n. m.

Coluna de pedra, erigida em lugar público, junto à qual se expunham e castigavam os criminosos....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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