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enxotaria

passa-fora | interj.

Exprime repulsão, desprezo....


coche | interj.

Voz com que se chamam ou enxotam porcos....


reponte | n. m.

Acto de repontar ou espantar o gado, de o enxotar de um lado para o outro....


ruxaxá | interj. | n. m.

Voz com que se enxotam aves....


alara | n. f.

Grande leque com que os acólitos enxotavam as moscas aos celebrantes....


ruxoxó | interj. | n. m.

Voz com que se enxotam aves....


enxotador | adj. n. m.

Que ou aquele que enxota....


engalhar | v. intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. tr.

Criar ou ficar com galhos....


enxotar | v. tr.

Afugentar, empurrando, batendo ou vozeando (especialmente cães, aves, gado)....


espantar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Causar ou sentir impressão forte originada por coisa inesperada e repentina (ex.: o prestidigitador espantara a audiência; espantou-se quando viu o mar pela primeira vez)....


sapejar | v. intr. | v. tr.

Caminhar com dificuldade, quase de rastos, como o sapo....


xocar | v. intr.

Enxotar galinhas e outras aves....


xotar | v. tr.

Afugentar ou expulsar, especialmente animais....


elátero | n. m.

Fruto que na época da maturação se abre e lança as sementes à distância....


| interj.

Expressão própria para enxotar galinhas e outras aves....


enxota-cães | n. m. 2 núm.

Indivíduo encarregado de enxotar os cães (em certas igrejas)....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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