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envolvem-nos

Acusativo; que envolve acusação....


adulativo | adj.

Que serve para adular ou que envolve adulação....


alegórico | adj.

Que envolve alegoria; que representa indirectamente uma coisa ou uma ideia....


anaeróbio | adj.

Que pode viver e reproduzir-se privado de ar....


amniótico | adj.

Que pertence ou é relativo ao âmnio ou membrana serosa que envolve o feto....


Diz-se da membrana que envolve a gema do ovo (de onde partem as calazas)....


cominativo | adj.

Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: disposição legal cominativa)....


Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: efeito cominatório)....


complicado | adj.

Difícil de resolver ou fazer....


Que envolve depredação, que a causa ou que incita a ela....


entrouxado | adj.

Que forma trouxa; empacotado; envolvido....


enredado | adj.

Que apresenta disposição como de rede; emaranhado; labiríntico....


envolto | adj.

Envolvido; turvo; misturado....


Que envolve exclamação; admirativo....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Eu gostaria de obter informação sobre a forma plural correta para o termo hora-extra, ou hora extra, que designa horas trabalhadas além do expediente regular do funcionário de uma instituição. A forma correta é horas extra, horas extras ou hora extras?
A grafia correcta é hora extra, sem hífen, e o plural é horas extras.

Ver todas