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enigmáticos

Que mostra modos de dizer ou de fazer forçados ou pouco naturais; que mostra afectação....


umbrátil | adj. 2 g.

Que não tem luminosidade....


simbolismo | n. m.

Conjunto de símbolos próprios de uma religião, de um povo, de uma época....


sindonologia | n. f.

Estudo científico da imagem enigmática impressa na síndone, ainda hoje por explicar....


hieróglifo | n. m.

Nome dado aos caracteres da escrita dos antigos egípcios....


arcano | adj. | n. m.

Que encerra ou contém mistério ou segredo profundo....


misterioso | adj. | n. m.

Em que há mistério (ex.: caso misterioso; desaparecimento misterioso)....


enigmar | v. tr.

Tornar enigmático....


meandroso | adj.

Em que há meandros ou sinuosidades (ex.: rio meandroso)....


meândrico | adj.

Que apresenta meandros ou sinuosidades (ex.: canal meândrico; forma meândrica; percurso meândrico)....


indesvendável | adj. 2 g.

Que não se pode desvendar (ex.: mistério indesvendável)....


ininteligível | adj. 2 g.

Que não se pode entender; cujo sentido é difícil de captar....


logogrifo | n. m.

Enigma formado por uma ou mais palavras cujas letras, com alteração da ordem, formam outra ou outras palavras que se devem adivinhar....


simples | adj. 2 g. 2 núm. | n. 2 g. 2 núm.

Que não resulta da junção de vários elementos ou de várias partes; que tem apenas um elemento ou constituinte....


Relativo a logogrifo, enigma formado por uma ou mais palavras cujas letras podem formar outra ou outras palavras (ex.: desafio logogrífico; enigma logogrífico)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).


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