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enfunares

copado | adj.

Que tem copa ou grande ramagem no cimo....


afunar | v. intr. e pron.

Ficar mal-humorado, zangado....


bojar | v. intr. | v. tr.

Fazer bojo....


chavascar | v. tr.

Trabalhar grosseiramente....


copar | v. tr. | v. intr. e pron.

Cortar à roda para formar copa....


desenfunar | v. tr. e pron.

Deixar de estar enfunado....


encopar | v. tr. e intr.

Aparar uma árvore de maneira a ela ficar com copa....


inchar | v. tr. | v. intr. e pron.

Engrossar ou avolumar (por inchação)....


inflar | v. tr., intr. e pron.

Encher ou encher-se de ar, de vento, de gás....


enfunar | v. tr. e pron. | v. pron.

Tornar bojudo ou pando (ex.: o vento vai enfunar as velas)....


empandeirar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar pando ou bojudo....


pando | adj.

Que tem um formato arredondado ou curvo (ex.: pandas bochechas; ventre pando)....


saia | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa, geralmente feminina, de comprimento variável, que se prende na cintura e que cobre os membros inferiores (ex.: saia larga e comprida)....


seio | n. m.

Curva; volta; sinuosidade....


saia-balão | n. f.

Saia enfunada com arcos ou varas flexíveis....


balão | n. m.

Invólucro, feito de borracha ou de plástico muito fino e com formas e cores variadas, que se enche de ar ou de hélio, sendo usado como brinquedo ou como decoração....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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