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encarceramentos

pseudocoma | n. m.

Estado em que o paciente está consciente e mantém a capacidade mental, mas não consegue mexer-se, nem falar ou comunicar, excepto por vezes através dos olhos....


preso | adj. | n. m.

Ligado, amarrado....


prisioneiro | n. m.

Aquele que foi aprisionado na guerra....


encarcerado | adj. n. m. | adj.

Metido em cárcere....


carceragem | n. f.

Acto de carcerar ou de encarcerar....


prisão | n. f.

Acto de prender....


encarcerador | adj. n. m.

Que ou o que encarcera ou pretende prender em cárcere (ex.: mentalidade encarceradora; regulamento encarcerador; o país é um dos maiores encarceradores do mundo)....


recluso | adj. n. m.

Que ou quem está encerrado em casa, sem sair nem receber visitas ou que se afastou do convívio social....


carcerar | v. tr. e pron.

O mesmo que encarcerar....


desenxovar | v. tr.

Fazer sair de enxovia ou masmorra; tirar da prisão....


encanar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Colocar um membro fracturado na devida posição ou direcção, protegido com talas ou canas para se soldar (ex.: o médico encanou o tornozelo)....


encarcerar | v. tr. | v. tr. e pron.

Meter na cadeia....


enxovar | v. tr.

Encerrar em enxova ou masmorra; meter na prisão....


excarcerar | v. tr.

Tirar do cárcere; restituir a liberdade a....


prender | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Atar, ligar....


trancafiar | v. tr. | v. tr. e pron.

Colocar em estabelecimento prisional ou similar (ex.: o rei mandou trancafiar os bandidos no calabouço; não se pode trancafiar alguém sem provas)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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