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emuláramos

emulação | n. f.

Sentimento que excita o zelo e a actividade para igualar ou exceder os outros no que é bom....


cio | n. m.

Apetite sexual dos animais, especialmente das fêmeas, em determinadas épocas do ano....


páreo | n. m.

Corrida a cavalo ou a pé, em que dois ou mais indivíduos partem a par, para ganhar um prémio o primeiro que chegar à meta....


zelo | n. m. | n. m. pl.

Empenho solícito em procurar o bem próprio ou alheio....


émulo | adj. n. m.

Que ou o que tem emulação ou rivalidade por....


rivalidade | n. f.

Concorrência de pessoas, de estados, etc., que pretendem a mesma coisa....


ciar | v. tr.

Ter ciúmes de....


rivalizar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Lutar com alguém por alguma coisa; entrar em competição (ex.: recuso-me a rivalizar com os amigos; os dois sempre se rivalizaram na nota mais alta)....


emular | v. tr. e pron.

Imitar por emulação....


imolar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Oferecer em sacrifício, matando....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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