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eclipsado

eclipse | n. m.

Ocultação temporária, parcial ou total, de um astro por interposição de outro....


ocultação | n. f.

Acto ou efeito de ocultar ou ocultar-se....


limbo | n. m.

Borda visível do globo de um astro eclipsado....


cris | adj. 2 g. | n. m.

Eclipsado....


sizígia | n. f.

Conjunção ou oposição de três ou mais corpos celestes (ex.: os eclipses solares e lunares ocorrem durante sizígias; sizígia entre uma estrela e dois corpos celestes)....


sombra | n. f.

Claridade atenuada pela interposição de um corpo entre ela e a fonte de luz....


deseclipsar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Reaparecer (o astro eclipsado)....


eclipsar | v. tr. | v. pron.

Interceptar a luz de (um astro)....


predizer | v. tr.

Anunciar antecipadamente o que deve acontecer, seja pelo cálculo (ex.: predizer um eclipse), seja por alegada magia (ex.: predizer o futuro), seja por conjectura (ex.: predizer um acontecimento)....


umbra | n. f.

Sombra de um corpo celeste onde a fonte de luz é completamente ocultada (ex.: para um observador localizado na umbra, o eclipse solar é total)....


solcris | n. m.

Eclipse do Sol....


emersão | n. f.

Acto de sair de dentro da água ou de outro líquido....


imersão | n. f.

Acto ou efeito de imergir ou de se imergir....


lunar | adj. 2 g. | n. m.

Da Lua ou a ela relativo (ex.: eclipse lunar; paisagem lunar)....


imergir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Mergulhar num líquido....


criso | n. m.

Eclipse....


antumbra | n. f.

Região de sombra de um corpo celeste para além do fim da zona cónica da umbra, onde a fonte de luz é parcialmente ocultada (ex.: para um observador localizado na antumbra, o eclipse solar é anular)....


eclipsante | adj. 2 g.

Que eclipsa ou que causa eclipse....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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