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detalhará

Rapidamente; sem entrar em detalhes, em minúcias....


Que se circunstanciou ou cujas circunstâncias se expuseram....


romaneio | n. m.

Lista detalhada de mercadorias....


detalhe | n. m.

Circunstância ou informação particular....


checkup | n. m.

Exame médico completo, com análises laboratoriais e radiológicas, para detecção ou despistagem de eventuais doenças ou problemas....


detalhamento | n. m.

Acto ou efeito de detalhar (ex.: detalhamento de despesas)....


apólogo | n. m.

Ensinamento moral sob a forma de fábula....


conectoma | n. m.

Mapa detalhado das conexões neurais do cérebro....


detalhista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que se preocupa demasiado com detalhes....


pormenor | n. m.

Circunstância particular....


detalhar | v. tr.

Descrever com todos os pormenores....


minuciar | v. tr.

Relatar com minúcia; descrever com todos os pormenores....


parafrasear | v. tr.

Explicar ou traduzir por meio de uma paráfrase ou de uma expressão semanticamente equivalente (ex.: a frase parafraseia um ditado popular; parafraseou o poeta)....


detalhismo | n. m.

Cuidado com ou atenção aos detalhes....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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