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desenha

rupestre | adj. 2 g.

Inscrito ou desenhado nas rochas pelos homens primitivos ou pré-históricos (ex.: pinturas rupestres de Vila Nova de Foz Côa)....


-grama | elem. de comp.

Exprime a noção de registo escrito (ex.: histograma)....


pichado | adj.

Que foi pintado ou desenhado; que sofreu pichação....


fotorrealista | adj. 2 g.

Relativo a fotorrealismo ou a pintura ou desenho em que se procura reproduzir com o maior pormenor e definição uma imagem fotográfica....


esboceto | n. m.

Pequeno desenho de obra a fazer em ponto grande....


diágrafo | n. m.

Instrumento com que, sem se saber desenho, se transporta para o papel a representação dos objectos....


lápis | n. m. 2 núm.

Artefacto, geralmente de madeira, cilíndrico, comprido e fino, cujo interior contém uma barra de grafite para escrever ou desenhar (ex.: para a prova de desenho, é preciso levar papel, lápis e borracha)....


lapiseira | n. f.

Utensílio de escrita ou desenho composto por um tubo onde se introduz uma ponta de lápis, uma mina ou um pau de grafite....


paisagem | n. f.

Extensão de território que se abrange com um lance de vista....


quareógrafo | n. m.

Instrumento para desenhar perspectivas com maior exactidão....


grafíti | n. m.

Desenho, inscrição, assinatura ou afim, feito geralmente com tinta de spray, em muros, paredes e outras superfícies urbanas....


traça | n. f.

Acto ou efeito de traçar....


charlote | n. f. | n. m.

Espécie de sapatos de trança, de tecido de malha fina, ordinariamente com um focinho de gato, desenhado a cores....


quadrinho | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos rectângulos sequenciais em que se divide uma banda desenhada....


cartune | n. m.

Banda desenhada, geralmente de carácter humorístico....


escalímetro | n. m.

Instrumento de desenho que tem várias réguas com escalas diferentes....


ilustração | n. f.

Acto ou efeito de ilustrar ou de se ilustrar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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