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desempregadas

donde | contr.

Usa-se para indicar origem, proveniência (ex.: ouvíamos o cantar do galo, vindo não sabemos bem donde; donde era o vinho?)....


empregado | n. m. | adj.

Aquele que exerce qualquer emprego....


Conceito ou sistema social e laboral que facilita a contratação e despedimento, ao mesmo tempo que dá protecção e garantias aos desempregados....


Acto ou efeito de tirar ou perder o carácter industrial; acto ou efeito de desindustrializar (ex.: a desindustrialização da região provocou desemprego e emigração; processo de desindustrialização)....


grandolada | n. f.

Forma de protesto que consiste em entoar a canção Grândola para interromper ou impedir intervenções públicas (ex.: desempregados prometem grandolada no parlamento)....


Acto ou efeito de requalificar (ex.: requalificação profissional dos desempregados; obras de requalificação)....


subsídio | n. m.

Quantia com que o Estado ou outra corporação concorre para obras de interesse público....


demitir | v. tr. | v. pron.

Tirar um cargo a....


desanichar | v. tr.

Tirar do nicho; desalojar....


trabalhar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira)....


desemprego | n. m.

Perda de lugar que desempenhava....


segurança | n. f. | n. 2 g.

Acto ou efeito de segurar....


Situação económica de um país ou região que combina a inflação com estagnação no desenvolvimento económico e aumento do desemprego....


Pagamento recebido do Estado por um trabalhador desempregado. (Equivalente no português de Portugal: subsídio de desemprego.)...


Pagamento recebido do Estado por um trabalhador desempregado. (Equivalente no português de Portugal: subsídio de desemprego.)...



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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