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descarnado

acaveirado | adj.

Tão magro e descarnado que parece caveira....


Parecido com uma caveira; descarnado, muito magro de cara....


Relativo a ou próprio de esqueleto (ex.: análise esquelética)....


grosa | n. f.

Doze dúzias....


seco | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não tem água ou humidade....


orgadura | n. f.

Conjunto de ossos descarnados de um cadáver....


orgada | n. f.

Conjunto de ossos descarnados de um cadáver....


caveiroso | adj.

Descarnado como caveira....


escaveirar | v. tr.

Tornar semelhante à caveira....


escarnado | adj.

Que se escarnou ou que ficou separado da carne (ex.: osso escarnado)....


descarnado | adj.

Que se descarnou ou que ficou separado da carne (ex.: osso descarnado)....


escarnar | v. tr.

Descobrir, raspando a carne que o cobre (ex.: escarnar um osso)....


descarnar | v. tr. | v. tr. e pron.

Deixar a descoberto, tirando a carne (ex.: descarnar os ossos)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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