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derivar

avonda | interj.

Expressão usada para mandar parar uma acção ou para fazer calar....


baldo | adj.

Que tem falta de algo....


bonda | interj.

Expressão usada para interromper ou mandar parar uma acção ou para fazer calar....


escuso | adj.

Que se escusou ou foi objecto de escusa....


Que, apesar de derivar da mesma origem, difere (de outro)....


malónico | adj.

Diz-se de um ácido ( C3H4O4) derivado do ácido málico por oxidação, usado na indústria farmacêutica....


metílico | adj.

Diz-se dos compostos derivados do metano....


Diz-se das línguas vivas derivadas do celta....


neolatino | adj.

Diz-se das línguas modernas derivadas do latim....


ou | conj.

Indica alternativa ou opcionalidade (ex.: ver um filme ou ler um livro)....


potássico | adj.

Diz-se dos derivados do potássio ou de certas combinações químicas em que entra o potássio....


recurvo | adj.

Recurvado; torcido....


torpe | adj. 2 g.

Que entorpece....


Diz-se de um composto orgânico derivado do ácido arsénico....


grátulo | adj.

O mesmo que gratulatório....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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