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departamento

interdepartamental | adj. 2 g.

Que se realiza entre dois ou mais departamentos ou implica interacção entre departamentos (ex.: projecto interdepartamental)....


Que é relativo a ou em que há transporte aéreo especializado de doentes (ex.: departamento aeromédico; evacuação aeromédica; resgate aeromédico; transporte aeromédico)....


departamento | n. m.

Circunscrição marítima que compreende várias capitanias....


birô | n. m.

Repartição, departamento ou agência....


bureau | n. m.

Repartição, departamento ou agência....


armanhaque | n. m.

Aguardente de vinho originária da antiga região francesa de Armagnac, hoje correspondente a parte dos departamentos franceses de Gers e de Landes....


girondino | adj. | n. m.

Relativo à Gironda, departamento francês....


assistência | n. f.

Departamento de um hospital onde são prestados serviços médicos e cirúrgicos de emergência....


urgência | n. f.

Departamento de um hospital onde são prestados serviços médicos e cirúrgicos de emergência. (Também usado no plural.)...


Membro de um governo que assiste um ministro nas suas funções ou a quem foram delegadas competências de gestão de um ministério ou de um departamento (ex.: vice-ministro da Cultura; vice-ministra do Turismo)....


ministério | n. m.

Cada um dos departamentos do poder executivo, no topo de cuja hierarquia está um ministro (ex.: ministério da educação)....


Órgão ou departamento que exerce o controlo, em especial o controlo financeiro....


prefeito | n. m.

Chefe de um departamento em França....


prefeitura | n. f.

Cidade capital de um departamento francês....


secretaria | n. f.

Cada um dos departamentos do poder executivo, no topo de cuja hierarquia está um secretário (ex.: secretaria regional da educação; secretaria de viação)....


teso | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem não tem dinheiro (ex.: o departamento está tão teso que nem dá para comprar café; era o bar preferido dos tesos)....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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