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cuculídeo

Ave pequena da família dos cuculídeos (Tapera naevia)....


cuculídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos cuculídeos....


cucúlida | adj. n. m. | n. m. pl.

O mesmo que cuculídeo....


papa-léguas | n. 2 g. 2 núm. | n. m. 2 núm.

Designação dada a duas espécies de aves corredoras do género Geococcyx, da família dos cuculídeos, de plumagem estriada e cauda comprida, encontrada na América Central e do Norte....


cucal | n. m.

Designação dada a diversas espécies de aves do género Centropus, da família dos cuculídeos, encontradas na África subsaariana, na Ásia e na Oceânia....


rabilonga | n. f.

Ave (Piaya cayana) da família dos cuculídeos, encontrada no continente americano....


malcoa | n. m.

Designação dada a diversas espécies de aves da família dos cuculídeos, em especial do género Phaenicophaeus, encontradas na Ásia....


anunguaçu | n. m.

Ave (Crotophaga major) da família dos cuculídeos....


anum | n. m.

Designação dada a vários pássaros brasileiros da família dos cuculídeos, em especial do género Crotophaga....


anu | n. m.

Designação dada a vários pássaros brasileiros da família dos cuculídeos, em especial do género Crotophaga....


ani | n. m.

Designação dada a vários pássaros brasileiros da família dos cuculídeos, em especial do género Crotophaga....


saci | n. m.

Ave pequena (Tapera naevia) da família dos cuculídeos....


chincoã | n. m.

Ave (Piaya cayana) da família dos cuculídeos, encontrada no continente americano....


coel | n. m.

Designação dada a várias aves cuculiformes da família dos cuculídeos, em especial do género Eudynamys, mas também dos géneros Microdynamis e Urodynamis, encontradas no sul e sudeste asiático e na Austrália....


cuco | n. m.

Ave trepadora cuculídea, frequente em Portugal na Primavera....


acanatique | n. m.

Ave cuculiforme (Neomorphus geoffroyi) da família dos cuculídeos....


acanati | n. m.

Ave cuculiforme (Neomorphus geoffroyi) da família dos cuculídeos....


tajaçuíra | n. m.

Ave cuculiforme (Neomorphus geoffroyi) da família dos cuculídeos....


taiaçuíra | n. m.

Ave cuculiforme (Neomorphus geoffroyi) da família dos cuculídeos....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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