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coreografia

samba | n. m.

Dança cantada, de origem africana, compasso binário e acompanhamento obrigatoriamente sincopado. [O samba rural distingue-se do samba urbano, no carácter musical e na coreografia.]...


mapico | n. m.

Dança tradicional maconde, executada ao som de batuques por um ou mais dançarinos mascarados, com coreografias muito dinâmicas....


natação | n. f.

Disciplina da natação em que o acto de nadar é feito com acompanhamento musical e obedece a coreografia. (Equivalente no português do Brasil: nado sincronizado.)...


balé | n. m.

Forma de expressão artística em que um ou mais bailarinos executa uma coreografia, geralmente sobre um tema musical....


coreografar | v. tr. e intr.

Desenvolver a coreografia de uma obra....


inovar | v. tr. e intr.

Introduzir novidades ou mudanças (ex.: o artigo não inova o assunto; o artista inovou nas coreografias; ele sempre gostou de inovar)....


corografia | n. f.

Descrição particular de uma nação ou de uma área geográfica....


coreógrafo | n. m.

Pessoa que cria coreografias ou que é especialista em coreografia....


coreo- | elem. de comp.

Exprime a noção de dança (ex.: coreografia)....


bailado | n. m.

Coreografia que envolve essa movimentação, interpretada por um ou mais bailarinos....


zumba | n. m. ou f.

Sistema de exercícios físicos em coreografias executadas ao som de uma selecção de música latina....


nado | n. m.

Disciplina da natação em que o acto de nadar é feito com acompanhamento musical e obedece a coreografia. (Equivalente no português de Portugal: natação sincronizada.)...


belas-artes | n. f. pl.

Nome dado à arquitectura e às artes plásticas e gráficas (escultura, pintura, gravura, desenho), por vezes à música e à coreografia....


marca | n. f.

Passo, movimento, posição ou evolução numa coreografia ou numa representação....


marcar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Indicar, numa coreografia, as evoluções a fazer (em quadrilha, contradança, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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