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convivam

Que convive com ou tem grande proximidade em relação ao ser humano, não sendo animal doméstico (ex.: a barata é um animal sinantrópico, espécies sinantrópicas)....


Que tem conversa agradável; com quem é fácil conversar e conviver....


camarilha | n. f.

Grupo de pessoas que, convivendo com os príncipes ou soberanos, os querem influenciar ou os induzem a ser nocivos....


escanção | n. m.

Profissional especializado em vinhos nos restaurantes....


simpósio | n. m.

Conjunto de trabalhos relacionados com o mesmo assunto e de autores diferentes....


sociedade | n. f.

Reunião de pessoas unidas pela origem ou por leis....


sodalício | n. m.

Sociedade de pessoas que vivem em comum ou que convivem em associação....


marafoneiro | n. m.

Aquele que trata ou convive com marafonas....


roda | n. f. | interj.

Nome genérico dado, em aparelhos ou máquinas, à parte circular que se move em volta de um eixo, e que, mais ou menos directamente, serve para imprimir movimento....


conviva | n. 2 g.

Pessoa que assiste a um banquete....


fidalgueiro | adj. n. m.

Que ou aquele que procura conviver com fidalgos, geralmente obsequiando-os ou intrometendo-se....


betinho | adj. n. m.

Diz-se de ou jovem que exibe comportamento ou aparência considerado como pertencente a uma classe social elevada (ex.: veste-se de uma maneira muito betinha; convivem sem problemas com os betinhos da escola)....


saciado | adj.

Que se saciou (ex.: curiosidade saciada; sede saciada)....


associar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Constituir em sociedade....


conviver | v. intr.

Viver com outro....


fruir | v. tr. e intr.

Estar no gozo ou na posse de....


refeiçoar | v. intr. e pron.

Tomar uma refeição (ex.: centenas de convivas refeiçoavam; fez um caminho longo para se refeiçoar)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Solicito a sua correção para o seguinte: "Prezados Senhores, Encaminhamo-lhes para publicação no Diário Oficial, o Edital [...]" ou "Encaminhamos-lhes para publicação [...]"?
Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).

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