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conserva

Que não pode conservar as propriedades eléctricas....


atérmico | adj.

Que não conserva o calor que recebe....


boiante | adj. 2 g.

Diz-se do touro que se conserva bravo até ao fim da lide....


exuviável | adj. 2 g.

Que pode mudar de pele ou exosqueleto, conservando a mesma forma....


Diz-se dos preparados que conservam a maciez e frescura da pele....


Muito fresco; muito conservado, apesar da idade....


frágil | adj. 2 g.

Que necessita de cuidados para se conservar....


hígido | adj.

Que tem ou conserva a saúde (ex.: há relatos em jovens adultos hígidos)....


inabdicável | adj. 2 g.

Que tem de ser conservado a todo o custo....


induviado | adj.

Diz-se do fruto que conserva as indúvias....


monumental | adj. 2 g.

Que é relativo a monumento (ex.: conservação e restauro do património monumental)....


salutar | adj. 2 g.

Que é próprio para conservar ou restaurar a saúde....


sustentável | adj. 2 g.

Que tem condições para se manter ou conservar (ex.: desenvolvimento sustentável)....


térmico | adj.

Que conserva a temperatura (ex.: caixa térmica; saco térmico)....


ulcerado | adj.

Profundamente magoado; que conserva fundo ressentimento....


sustentado | adj.

Que tem ou cria condições para se manter ou conservar (ex.: crescimento sustentado)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria de esclarecer qual a forma correta de escrever a palavra extra classe, ou seja, com hífen ou sem hífen?
Apesar de não se encontrar dicionarizada, a grafia correcta é extraclasse, pois, de acordo com o Acordo Ortográfico de 1945, o prefixo extra só se escreve com hífen quando o elemento que se lhe segue começa por vogal (ex.: extra-axilar, extra-oficial), h (ex.: extra-hepático), r (ex.: extra-regulamentar) ou s (ex.: extra-sensorial). A palavra extraordinário poderia parecer uma excepção a esta regra, mas na verdade ela não se formou com este prefixo, antes entrou no português já formada no latim.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação extra- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por a (ex.: extra-hepático, extra-axilar). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquelas consoantes devem ser dobradas (ex.: extrarregulamentar, extrassensorial).


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