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computarás

computador | n. m.

O que faz cálculos (pessoa ou máquina)....


chapotar | v. tr.

Aparar ou cortar os ramos inúteis das árvores....


computar | v. tr.

Fazer o cômputo de....


contar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Determinar o número, o valor, a quantidade....


orçar | v. tr. | v. intr.

Computar, calcular....


suputar | v. tr.

Determinar pelo cálculo....


Conjunto de todas as faculdades intelectuais (memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstracção e concepção)....


cálculo | n. m.

Solução de problemas numéricos....


escala | n. f.

Organização de categorias ou classes consoante a sua importância (ex.: escala de valores)....


incomputável | adj. 2 g.

Que não se pode ou não se consegue computar....


computacional | adj. 2 g.

Relativo a computação ou a computador....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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