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comemorada

quadricentenário | n. m. | adj.

Comemoração de um facto sucedido quatrocentos anos antes....


quadringentenário | n. m. | adj.

Comemoração de um facto sucedido quatrocentos anos antes....


níver | n. m.

Aniversário (ex.: vamos brindar para comemorar seu níver)....


oba-oba | n. m.

Festa, comemoração ou manifestação de alegria em relação a alguma coisa (ex.: a julgar pelo oba-oba em torno do candidato, ele já ganhou)....


ducentenário | n. m. | adj.

Comemoração dos duzentos anos de algo (ex.: festa comemorativa do ducentenário do jornal)....


ementa | n. f.

Breve apontamento para lembrança....


sesquicentenário | n. m. | adj.

Transcurso ou comemoração do centésimo quinquagésimo aniversário....


copo-d'água | n. m.

Refeição de doces e licores com que se obsequiam os visitantes ou os convidados de um acto solene....


guisa | n. f.

Modo, maneira, feitio....


domingo | n. m.

Primeiro dia da semana, depois de sábado e antes de segunda-feira....


memorado | adj.

Que se conservou na memória; que se memorou....


comemorado | adj.

Que foi alvo de comemoração; que se comemorou....


aniversário | n. m. | adj.

Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: aniversário natalício; aniversário de casamento)....


celebrar | v. tr. | v. intr.

Realizar com solenidade....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Vi escrito saberia-o; não deverá ser sabê-lo-ia? A frase era se tivesse .......saberia-o.
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex.: oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a forma correcta é sabê-lo-ia.

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