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colchão

basta | n. f.

Cada um dos pontos (guita e rodela de pano ou fios de lã) que atravessam o colchão ou a almofada para reterem o enchimento....


cama | n. f.

Conjunto formado pelo móvel usado para dormir, pelo colchão e pela roupa que geralmente o reveste....


monstro | n. m. | adj.

Objecto doméstico (colchão, electrodoméstico, móvel, etc.), geralmente pesado ou de grandes dimensões, cuja remoção da via pública implica meios diferentes dos da habitual recolha de lixo....


xerga | n. f.

Espécie de colchão de palha....


xergão | n. m.

Espécie de colchão ou almofadão, cheio em geral de palha apertada, sobre que se deita o colchão da cama....


colchão | n. m.

Espécie de grande almofada basteada que ocupa a superfície da cama por cima do estrado....


colchoaria | n. f.

Estabelecimento onde se fazem ou vendem colchões....


colchoeiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de colchões....


esponda | n. f.

Tábua que resguarda lateralmente o colchão....


Peça, geralmente de formato rectangular e de enchimento variável, que se coloca por cima de um colchão para o tornar mais confortável ou para o proteger (ex.: sobrecolchão em látex)....


enxerga | n. f.

Espécie de colchão de palha....


enxergão | n. m.

Espécie de colchão ou almofadão, cheio em geral de palha apertada, sobre que se deita o colchão da cama....


resguardo | n. m.

Peça de tecido ou de outro material que se coloca sobre determinada superfície para a proteger (ex.: resguardo impermeável para colchão; resguardos descartáveis)....


molejo | n. m.

Conjunto de molas (ex.: escolha o molejo do colchão)....


sommier | n. m.

Estrado revestido de tecido onde assenta o colchão....


somiê | n. m.

Estrado revestido de tecido onde assenta o colchão....


colchonete | n. m.

Pequeno colchão portátil....


antiescaras | adj. 2 g. 2 núm.

Que evita ou previne o aparecimento de escaras (ex.: colchão antiescaras)....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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