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climas

ameno | adj.

Que é agradável e aprazível (ex.: clima ameno)....


exótico | adj.

Que é de país ou de clima diferente daquele em que vive ou em que se usa....


Diz-se de um aparelho que representa o movimento anual da Terra em torno do Sol e explica as estações e a desigualdade dos climas....


Relativo aos solos e ao clima (ex.: o vinho é produzido em condições edafoclimáticas excepcionais)....


túndrico | adj.

Relativo a ou característico da tundra (ex.: clima túndrico; regiões túndricas)....


ombrófilo | adj.

Que se desenvolve bem em climas chuvosos (ex.: planta ombrófila)....


Que tem preferência por ambientes ou climas de baixa temperatura....


almanaque | n. m.

Calendário acompanhado de indicações úteis (fases da lua, festividades, feriados, etc.) e, geralmente, de alguma leitura amena e variada....


alteração | n. f.

Modificação na forma ou na qualidade....


junça | n. f.

Planta (Cyperus esculentus) herbácea perene, da família das ciperáceas, que cresce em climas temperados....


tundra | n. f.

Formação vegetal característica das planícies geladas de clima polar, onde crescem principalmente musgos, líquenes, ervas e pequenos arbustos....


semiárido | adj. | n. m.

Que está parcialmente árido....


taiga | n. f.

Formação vegetal característica das regiões de clima frio no Norte da Europa, da Ásia e da América, com predomínio de floresta de coníferas....


ambó | n. m.

Árvore grande (Mangifera indica), da família das anacardiáceas, de tronco liso, copa grande e frondosa, folhas perenes oblongas, flores pequenas dispostas em cachos, de origem asiática e muito cultivada em climas tropicais pelo seu fruto, a manga....


mangueira | n. f.

Árvore grande (Mangifera indica), da família das anacardiáceas, de tronco liso, copa grande e frondosa, folhas perenes oblongas, flores pequenas dispostas em cachos, de origem asiática e muito cultivada em climas tropicais pelo seu fruto, a manga....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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