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chãs

demisso | adj.

Baixo; inclinado para o chão....


funífero | adj.

Diz-se das plantas de que saem filamentos que descaem perpendicularmente para o chão....


lixoso | adj.

Que tem muito lixo (ex.: ribeira lixosa)....


lúbrico | adj.

Que facilita o movimento de deslizar ou escorregar (ex.: chão lúbrico)....


prosaico | adj.

Da natureza da prosa....


ressupino | adj.

Deitado com as costas no chão; voltado com a face ventral para cima....


térreo | adj.

Relativo à terra; terroso....


edáfico | adj.

Relativo ao solo, especialmente às suas características físicas e químicas (ex.: factores edáficos, potencial edáfico)....


meteoro- | elem. de comp.

Exprime a noção de fenómeno atmosférico (ex.: meteorologia)....


Relativo aos solos e ao clima (ex.: o vinho é produzido em condições edafoclimáticas excepcionais)....


prono | adj.

Inclinado para diante....


cama | n. f.

Conjunto formado pelo móvel usado para dormir, pelo colchão e pela roupa que geralmente o reveste....


camastralho | n. m.

Cama pobre, geralmente feita no chão....


chão | n. m. | adj.

Superfície onde se pode pôr o pé e andar....


chapada | n. f.

Planura ou chã no meio da encosta de um monte ou num terreno elevado....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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