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cerimoniazitas

desabusado | adj.

Inconveniente; petulante; atrevido....


funéreo | adj.

Relativo à morte ou às cerimónias relacionadas com a morte....


hurra | interj.

Grito de guerra com que os soldados ingleses, russos e alemães, arremetem contra o inimigo....


te deum | loc.

Cântico de acção de graças da Igreja cristã que principia pelas palavras "Te Deum Laudamus"....


ablução | n. f.

Acto ou efeito de lavar ou de ser lavar....


Cerimónia pela qual o Papa declara digna de veneração alguma pessoa falecida....


cáliga | n. f.

Sandália guarnecida de pregos, usada pelos antigos soldados romanos....


exorcismo | n. m.

Orações e cerimónias do prelado ou do sacerdote para ordenar ao demónio que deixe o possesso....


imame | n. m.

Sacerdote muçulmano que preside às cerimónias do culto....


matrimónio | n. m.

União entre duas pessoas, legalizada por meio de cerimónias e formalidades religiosas ou civis....


Livro antigo em que se descreviam certas cerimónias religiosas especialmente as relativas aos sacramentos. (Com inicial maiúscula.)...


smoking | n. m.

Fato preto, composto por um casaco com lapelas de seda e calças, que se usa em certas cerimónias....


solenidade | n. f.

Qualidade do que é solene....


casamento | n. m.

Acto ou efeito de casar....


culto | n. m.

Forma pela qual se presta homenagem a uma divindade ou a uma entidade muito respeitada (ex.: culto mariano)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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