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cega-lho

doca | adj. 2 g.

Cego de um olho....


empena | n. f.

Parede lateral de um edifício, geralmente sem janelas ou aberturas, através da qual um edifício pode encostar a outro (ex.: empena cega)....


rafidografia | n. f.

Arte de fazer letras com ponteiro ou agulha, no ensino dos cegos....


Processo de sinais gráficos em relevo, para a leitura dos cegos....


braille | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Processo de escrita em relevo, criado pelo pedagogista Braille (1809-1852), para ensinar os cegos a ler e escrever....


ectipografia | n. f.

Impressão de caracteres em relevo para leitura dos cegos....


geco | n. m.

Lagarto das regiões quentes, muito estridente....


tiflografia | n. f.

Arte de escrever em relevo para uso dos cegos....


tiflógrafo | n. m.

Instrumento por meio do qual os cegos podem escrever....


tiflologia | n. f.

Tratado sobre a instrução dos cegos....


tiflólogo | n. m.

Aquele que se ocupa da instrução dos cegos....


rafigrafia | n. f.

Arte de fazer letras com ponteiro ou agulha, no ensino dos cegos....


cabra-cega | n. f.

Jogo em que um participante, com os olhos vendados, tem de agarrar outro participante e identificá-lo....


ceco | n. m.

Parte inicial do intestino grosso....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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