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cavalares

alfario | adj.

Diz-se do cavalo que brinca, saltando e rinchando....


Diz-se do cavalo que é manso sem ter sido montado....


amartelado | adj.

Diz-se da frente do cavalo quando é deprimida....


andantesco | adj.

Da cavalaria andante ou a ela relativo....


apuava | adj. 2 g.

Diz-se do cavalo espantado ou pouco dócil....


asseadaço | adj.

Muito asseado ou brioso (falando-se do cavalo)....


asseado | adj.

Que não tem manchas, limpo....


atavanado | adj.

Diz-se do cavalo preto ou escuro, com pintas brancas nas ancas ou nas espáduas....


azulego | adj.

Diz-se do cavalo mesclado de preto e branco que, de longe, parece azul....


argel | adj. 2 g.

Diz-se do cavalo que tem malha branca no pé....


Diz-se do cavalo que tem esbranquiçadas as ventas e a parte inferior da cabeça....


boquimole | adj. 2 g.

Diz-se do cavalo que é brando da boca....


cabreado | adj.

Diz-se do cavalo empinado....


cebruno | adj.

Diz-se do cavalo escuro....


descopado | adj.

Diz-se do cavalo que, visto de lado, é mal aprumado das mãos....


desbocado | adj.

Que não obedece ao freio, desenfreado (cavalo)....




Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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