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cardemos

aljuz | n. m.

Cola extraída do cardo mata-cão....


arjunça | n. f.

Suco viscoso de uma espécie de cardo....


pego | n. m. | adj.

Macho da pega....


tufo | n. m.

Porção de plantas, flores, penas, etc., muito aproximadas....


tweed | n. m.

Tecido feito com lã cardada, originário da Escócia, geralmente tecido com fios de duas cores....


cardanha | n. f.

Pequena casa térrea, de tecto baixo e construção rudimentar, geralmente em granito (ex.: os jornaleiros dormiam na cardanha)....


cardanho | n. m.

Pequena casa térrea, de tecto baixo e construção rudimentar, geralmente em granito (ex.: abrigou-se num cardanho abandonado)....


cardeiro | n. m.

Pessoa que faz ou vende cardas....


cardenho | n. m.

Pequena casa térrea, de tecto baixo e construção rudimentar, geralmente em granito (ex.: na aldeia ainda há alguns cardenhos)....


cardina | n. f.

Conjunto de grumos de imundície agarrados ao pêlo dos animais....


carduça | n. f.

Carda grosseira em que se começa a cardadura....


coalho | n. m.

Parte coagulada de um líquido....


jacobeia | n. f.

Género de asteráceas (compostas), espécie de cardo, também chamado torneirinha ou cardo-morto....


tagarrilha | n. f.

Cardo comestível do Alentejo....


círsio | n. m.

Planta asterácea vizinha do cardo....


ustilago | n. m.

Fungo que origina doenças que atacam vários cereais, como o milho, a cevada, etc....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a preposição que deve seguir-se ao nome contradança: entre ou de?
Dependendo dos contextos em que é usada, a palavra contradança pode ser seguida das preposições de ou entre: quando se quer fazer referência ao tipo, é geralmente seguida da preposição de (ex.: contradança de Entrudo, contradança de salão), quando se quer fazer referência aos participantes, é seguida da preposição de ou da preposição entre (ex.: contradança de pares ou contradança entre pares).

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