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carúncula

monco | n. m.

Humor espesso, segregado pela mucosa do nariz....


hipercroma | n. m.

Excrescência carnosa junto à carúncula, no ângulo interior do olho....


carúncula | n. f.

Pequena excrescência carnosa, geralmente avermelhada (ex.: carúncula duodenal)....


caruncular | adj. 2 g.

Relativo ou semelhante a carúncula....


tetraz | n. m.

Ave galiforme (Tetrao urogallus), da família dos fasianídeos, de plumagem escura com reflexos verdes no peito e bico branco no macho ou de plumagem arruivada com barras pretas e bico cinzento na fêmea, carúnculas vermelhas sobre os olhos, pernas emplumadas, encontrada em algumas zonas florestais montanhosas da Europa e da Ásia. (O macho pode abrir a cauda em leque.)...


peru | n. m.

Grande ave galinácea (Meleagris gallopavo), originária da América do Norte e Central, introduzida e domesticada na Europa desde o século XVI. [O macho pode pesar até 19 kg; tem na cabeça verrugas e carúnculas coloridas e pode abrir a cauda em leque.]...


Ave galiforme (Tetrao urogallus), da família dos fasianídeos, de plumagem escura com reflexos verdes no peito e bico branco no macho ou de plumagem arruivada com barras pretas e bico cinzento na fêmea, carúnculas vermelhas sobre os olhos, pernas emplumadas, encontrada em algumas zonas florestais montanhosas da Europa e da Ásia. (O macho pode abrir a cauda em leque.)...


tetraz-real | n. m.

Ave galiforme (Tetrao urogallus), da família dos fasianídeos, de plumagem escura com reflexos verdes no peito e bico branco no macho ou de plumagem arruivada com barras pretas e bico cinzento na fêmea, carúnculas vermelhas sobre os olhos, pernas emplumadas, encontrada em algumas zonas florestais montanhosas da Europa e da Ásia. (O macho pode abrir a cauda em leque.)...




Dúvidas linguísticas



Escreve-se interdisciplinaridade ou interdisciplinariedade? Também tenho dúvidas se devo escrever pré-estabelecidas ou preestabelecidas.
A forma correcta é interdisciplinaridade, como poderá confirmar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esta palavra resulta da aposição do prefixo inter- ao substantivo disciplinaridade, que, por sua vez, deriva da junção do sufixo -idade ao adjectivo disciplinar. A terminação -iedade não é um sufixo produtivo em português, pelo que a forma *interdisciplinariedade não se considera bem formada; as palavras terminadas em -iedade resultam normalmente da aposição do sufixo -edade a um adjectivo com a terminação átona -io (ex.: arbitrário > arbitrariedade; solidário > solidariedade) ou derivam directamente do latim (ex.: propriedade < latim proprietatis; variedade < latim varietatis).

Os dicionários de língua portuguesa registam as formas preestabelecer e preestabelecido, sem hífen, pois na sua formação está presente o prefixo pre-, com o qual nunca se usa hífen para fazer a separação do elemento posterior (ex.: prealegar, predefinição, preexistente). Este prefixo está relacionado com o sufixo pré-, que, segundo o Acordo Ortográfico, na base XXIX, exige sempre a utilização do hífen por se tratar de um prefixo com acentuação gráfica (ex.: pré-escolar, pré-histórico, pré-molar).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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