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caprichavam

Acção fora do comum e considerada esquisita....


borboletice | n. f.

Modos ou movimentos de borboleta....


esquipação | n. f.

Provisão de mantimentos e aprestos para um navio poder fazer-se ao mar....


timbre | n. m.

Insígnia que se põe sobre um escudo de armas para marcar os graus de nobreza....


caprichismo | n. m.

Qualidade do que é caprichoso ou do que age por capricho....


capricho | n. m.

Vontade súbita e infundada....


vertigem | n. f.

Sensação ilusória de movimento do corpo ou movimento à volta do corpo....


galizia | n. f.

Exigência inoportuna ou descabida....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


veleidade | n. f.

Vontade hesitante, repentina ou passageira....


antojo | n. m.

Acto ou efeito de antojar....


fita | n. f.

Acto de fingir (ex.: aquilo é fita)....


caprichar | v. intr.

Ter capricho, timbrar....


timbrar | v. tr. | v. intr.

Pôr timbre em....


cisma | n. m. | n. f.

Acto pelo qual os sectários de uma religião cessam de reconhecer a autoridade do seu chefe espiritual....


vontade | n. f. | n. f. pl.

Faculdade comum ao homem e aos outros animais pela qual o espírito se inclina a uma acção....


Hemistíquio de Juvenal, emprega-se num sentido mais lato do que o do texto original, aludindo a alguém que é vítima de um capricho, de uma arbitrariedade....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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